O Google Ads é a plataforma de anúncios do Google, comumente utilizada por diversos modelos de negócios. São inúmeros os empresários, profissionais de SEO, agências de Marketing Digital e criadores de sites que investem na ferramenta e obtêm resultados interessantes, em relação a divulgação de seus serviços/produtos.
A plataforma costuma ser segura e possui políticas internas responsáveis por evitar problemas relacionados à proteção dos internautas. No entanto, no início de janeiro de 2023, notícias veiculadas por portais como Canaltech, Terra e semelhantes, apontaram o atual uso indevido da plataforma para a circulação de vírus, através de anúncios falsos.
Sabendo disso, o presente artigo tem o objetivo de elucidar as principais nuances das matérias noticiadas, a fim de alertar especialistas em consultoria google ads, anunciantes e usuários da internet. Assim, é possível ficar por dentro e se atentar a respeito das práticas suspeitas. Não deixe de conferir!
O que está acontecendo?
No início de 2023, aproximadamente no dia 2 de janeiro, portais de tecnologia começaram a divulgar que o Google Ads vem sendo utilizado de maneira irresponsável, por redes de sites falsos que possuem a intenção de burlar a segurança da informação e obter dados dos usuários de computadores.
Isso coloca em risco as informações pessoais e intransferíveis de incontáveis ‘users’, que podem ter sua privacidade prejudicada. Deste modo, a confiabilidade do Google Ads se encontra ameaçada, no entanto, a intenção principal da notícia é orientar os internautas sobre o assunto.
A matéria também pode auxiliar os profissionais do ramo a não realizarem anúncios parecidos com os que estão espalhando o vírus, a fim de que os resultados não precisem ser lesados.
Mais informações
Os vírus principais espalhados pelos anúncios falsos são denominados de Raccon Stealer e Vidar.
O método de disseminação é refinado, uma vez que as páginas em questão “simulam domínios legítimos de softwares populares e entregam arquivos manipulados a partir de serviços de hospedagem igualmente reconhecidos, levantando menos suspeitas e aumentando a taxa de sucesso na contaminação por malwares”.
Assim sendo, os vírus dispersados tem o intuito de furtar informações pessoais que contenham dados bancários e de criptomoedas. Os anúncios prometem aos usuários meios gratuitos de baixar softwares como AnyDesk, Slack, Zoom, Audacity, Brave, uTorrent, Grammarly e MSI Afterburner.
Mas e o antivírus do PC?
Os domínios e URLs parecem verdadeiros, deixando o alerta passar despercebido pelos internautas. Quando vão realizar o download, os usuários são encaminhados para nuvens de DropBox ou OneDrive que, por serem reconhecidas, não são detectadas pelos antivírus dos PCs.
O grupo de profissionais que identificaram a prática fazem parte do Guardio Labs e desconfiam que os cibercriminosos pertencem ao grupo Vermux, uma vez que este está associado a demais práticas de roubo de dados dessa maneira.
A maioria dos atingidos pelo golpe são residentes dos Estados Unidos e do Canadá, no entanto, é importante ficar atento e verificar com cuidado, de acordo com as informações acima evidenciadas. Algumas das principais dicas, são:
- Veja se o domínio do download é realmente oficial;
- Tenha cuidado com “páginas suspeitas” e “produtos pirateados”;
- Atualize os sistemas operacionais;
- Ative os apps de segurança;
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